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Jejum
é a privação de comida durante um período

 
 
 

O Jejum
 
de Thierry Casasnovas
Tirado da revista REGENERE N.º1
https://regenere.org

 
 

O Jejum desperta reacções vivas, às vezes irracionais. O que as motiva? Crenças bem enraizadas: “comer é uma necessidade indispensável”, “saltar uma refeição não é bom”, etc. O que os detractores não sabem, é que mesmo durante o Jejum, o corpo continua a se alimentar durante vários dias.

É um fenómeno absolutamente magnífico e cada vez mais estudado pela ciência.
Seu nome? A autofagia.

Então a autofagia é o quê? É a capacidade do corpo a se alimentar de ele próprio. Acontece durante o Jejum, quando deixamos de aprovisionar o corpo com elementos externos. As células precisando de ser alimentadas em permanência, o corpo vai procurar outros elementos no interior. Mas ele não vai retirar de maneira aleatória: o que vai ser “consumido” em primeiro, vai ser nas gorduras, depois nos tecidos e os órgãos mais fracos, os mais viciados do organismo. O que faz que, o Dr. Yoshinori Ohsumi (Prémio Nobel 2016 pelas pesquisas sobre a autofagia), diga que o nosso modo de vida favoriza as doenças neurodegenerativas, porque não permite uns períodos de autofagia suficiente. Dito de outra maneira: que a autofagia é uma solução contra essas doenças. E por ai também, o Jejum que provoca esse processo.

Consoante o estado de saúde de cada um, esse processo pode ser mais ou menos longo.  Em contra partida, o que é comum a todos, é que uma vez a autofagia terminada, o corpo envia sinais para dizer que tudo o que era “consumível” foi consumido e que temos de nos realimentar.

Resumindo:
No Jejum, não estamos a esfomear o corpo, trocamos simplesmente a origem dos seus alimentos. O que lhe permite de limpar tudo o que tem de ser limpo no organismo. Fazer Jejum não é perigoso, pelo contrário.

 

Os seres vivos e a homeostasia, uma promessa incrível

O Jejum apoia-se numa realidade simples e uma promessa incrível: todo sistema vivo deixado a ele próprio volta espontaneamente a um estado de equilíbrio. Chama-se a homeostasia. Quer dizer que o nosso corpo tem a capacidade de se auto-reparar quando deixado em descanso.

O Jejum não é uma moda nem uma tendência, é sobretudo uma coisa natural. Sabe o que faz um animal selvagem quando está ferido? Isola-se e faz Jejum por instinto. O que lhe diz uma criança quando está doente? Que não tem fome: o seu organismo põe-se em modo “descanso”. Não é por acaso que todas as sabedorias e filosofias promovem os princípios do Jejum durante séculos.

No entanto, o Jejum perturba, vem bater contra fortalezas de crenças e preconceitos. Nas nossas sociedades onde temos sempre de fazer, fazer e fazer, o Jejum é o exacto oposto: não fazemos nada. É a não acção total, é também um caminho de humildade onde vamos deixar o corpo fazer. E fazendo isso, vamos dar confiança a vida que está dentro de nós e vai disparar no organismo reacções incríveis.

Para as pessoas que nunca fizeram Jejum, vou lhes dar boas razões de experimentar, diferentes maneiras de o fazer e conselhos práticos para faze-lo ao seu ritmo. Depois para as pessoas que já fizeram Jejum, vou propor indícios para irem ainda mais longe, variar as formas e a duração do Jejum, de maneira a receber benefícios ainda maiores.

Já compreendeu: não há uma única maneira de fazer Jejum, há muitas. Qual é a melhor? É a sua, aquela que terá decidido, que será mais adaptada para si, às suas condições de vida e aos seus objectivos.

O estado de espírito e a fé

Não nos vamos mentir: no Jejum há sempre uma dimensão de esforço e de compromisso. Quer seja a primeira vez ou não, escolhe deliberadamente de se por numa posição de desconforto. À sua volta não falta solicitações: as publicidades, os convites, as pessoas que comem… tudo puxa para comer. Porque é isso o conforto imediato: é de se encher, de contentar o corpo. No Jejum estamos em situação de combate interior. A sua barriga diz “ eu quero comer” , e você vai lhe dizer, “não, hoje decidi não comer”. Esta é uma das inúmeras virtudes do Jejum: mobilizar a sua capacidade de decidir.

Depois, temos a fé. Não estou a falar de religião, mas de crenças, que estejam bem situadas ou não. Por exemplo, acreditar que um pequeno comprimido branco o vai curar, é preciso muita fé! Se decidir fazer Jejum vai depositar a sua crenças na vida, no que está no interior de si e que vai fazer todo o trabalho.

O que se passa no interior?

Vamos nos lembrar como funciona o nosso organismo. As nossas células, dispõem todas de uma pequena central energética: a Mitocôndria. Para funcionar precisa dum combustível: o açúcar. O nosso corpo tem portanto uma necessidade imperativa e regular de açúcar. A quantidade de açúcar no sangue chama-se a Glicemia. Quando acaba-mos de comer, a glicemia está alta. E depois aos poucos, vai descendo. Quando ela está a um certo nível baixo, o corpo recebe um sinal: tens de comer.

Pois mas quando esta a fazer Jejum, ele bem pode enviar sempre o mesmo sinal, você não responde. A partir de ai o que se passa?

> Seu corpo vai entrar em stress e vai ter de se adaptar a esta situação inabitual.
> As glândulas supra-renais vão produzir diferentes hormônios: adrenalina, noradrenalina, hormônio de crescença, cortisol e serotonina.
> O corpo vai então estar optimizado para agir e obedecer a um velho instinto de sobrevivência: encontrar comida. Os órgãos vão ser mais irrigados e o espírito mais focalizado.

Nesse momento o corpo pensa que finalmente, vai receber a comida do exterior. Mas ela não vem porque está em Jejum. Como as células precisam imperativamente e regularmente de açúcar, então o que se vai passar?

> O corpo vai buscar o açúcar que precisa no interior.
> Vai começar por transformar as reservas de gordura em açúcar.
> Vai depois alimentar-se dos tecidos, dos órgãos e das glândulas mais degeneradas, incluindo os tumores.

Durante o Jejum, o seu corpo não vai agir ao acaso: vai consumir o que é mau e inadequado, para ir alimentar o que está melhor.

Os diferentes tipos de Jejum

Antes de vos apresentar as diferentes maneiras de fazer o Jejum, queria fazer um pequeno ponto. O Jejum não cura nenhuma doença. Mas, permite a correcção do terreno e mobiliza ao melhor os recursos do corpo. Como já disse, a nossa natureza é de ser auto-reparáveis. É o princípio da homeostasia. Mas para isso, temos de permitir ao corpo de utilizar ao melhor a sua energia e seus recursos internos. No entanto nos dias de hoje, essa energia é na maioria, utilizada para a digestão de alimentos cada vez mais complexos. Fazendo Jejum, libertamos essa energia que fica então disponível para esse processo de auto-reparação.

Há várias maneiras de fazer Jejum. Vou apresentar quatro, pode combiná-las em função da sua situação e de seus objectivos.

> O Jejum curto
> O Jejum longo
> O Jejum seco
> O Jejum intermitente

O Jejum curto.

Dura menos de 36 horas e a produção hormonal que provoca tem virtudes dinamizantes. É muito praticado pelos desportistas e nas salas de musculação que apreciam a sua acção de reforço. Para as pessoas particularmente cansadas, mesmo um Jejum curto vai se traduzir por enormes reacções de limpeza. São essas mesmas reacções durante um Jejum curto, que vão indicar a que ponto estava congestionado interiormente.

O Jejum longo

Pode durar de 36 horas a vários dias, ou mesmo várias semanas, vai depender da sua força de vontade e do seu nível de congestionamento. É melhor primeiro ter feito um ou vários Jejuns curtos. O Jejum longo vai permitir uma limpeza profunda do organismo. É particularmente adaptado quando não temos nenhum sintoma em particular, mas que estamos cansados duma forma crónica. O que é interessante, é que é o seu corpo que lhe vai dizer quando pode parar o Jejum, graças a dois sinais muito simples: quando a sua língua volta á cor cor-de-rosa e quando volta a fome. Falamos disso mais longe em pormenor.

O Jejum seco

Quer dizer sem comida e sem água. Este é de longe o meu preferido por muitas razões. A primeira, é que é mais eficaz: um dia de Jejum seco equivale a três dias de Jejum com água, em termos de benefícios para o organismo. Mas não só. Quando se faz Jejum seco, sentimos menos a sensação de fome, menos sensação de frio, mais energia, uma melhor recuperação, uma melhor saída do Jejum.

Porque é que o Jejum seco é mais eficaz?

Lembram-se o que dissemos sobre o açúcar? Durante o Jejum, o corpo vai buscá-lo nas suas reservas para manter o aprovisionamento das células. Então ele fazo o mesmo com a água. Chama-se a Lipólise: o corpo vai transformar as suas reservas de gordura em água. A prova, mesmo durante um Jejum seco, continua-se a urinar um pouco todos os dias. Os benefícios são numerosos: vai queimar os stocks de gordura mais rapidamente, e por consequência o seu colesterol, melhora o metabolismo, ressente uma subida de energia e os corpos cetónicos que foram extraídos das gorduras são, um combustível formidável neuroprotector para o cérebro, muito eficaz contra as doenças neurodegenerativas do tipo Alzheimer.

A prática do Jejum seco embate com três ideias recebidas e totalmente sem fundamento.

“Durante o Jejum tens de beber muito para eliminar”: FALSO!

No sangue temos minerais: o sódio, o potássio e o magnésio. A concentração desses minerais tem de ser sempre fixa, chama-se a Isotonia do sangue. Ora, se consome água, ela vai passar rapidamente para o sangue. Consequências: o volume de sangue vai aumentar e os minerais vão ser diluídos. A sua concentração vai baixar. Mas o corpo não vai deixar fazer isso, porque a isotonia tem de ser estável.  Vai então dar a ordem de eliminar… a água em excesso! Portanto sim, beber água durante o Jejum permite eliminar… água! Não toxinas.

“Durante um Jejum seco, não temos água suficiente no corpo”: FALSO!

Há um bom indicador para saber se o corpo está com falta de água ou não: a cor das urinas. Enquanto não forem vermelhas ou mesmo acastanhado, o corpo tem água suficiente. Mesmo se são de cor, amarelo escuro.

“O Jejum é perigoso para os rins”: FALSO!

Um estudo científico alemão de 2013 mediu que: a resposta renal durante 5 dias de Jejum seco é sem perigo. Melhora mesmo consideravelmente a função renal! É lógico: se queremos regenerar os rins, pomo-los em descanso. Eu próprio, já constatei: os meus rins funcionam melhor desde que pratico o Jejum seco intermitente.

O Jejum intermitente

Aqui vai fazer Jejum algumas horas por dia, durante vários dias, ou mesmo todos os dias. E para que seja mais eficaz, pode parar com a água, e fazer assim um Jejum seco intermitente. Concretamente pode ser de várias formas: pode não tomar o pequeno-almoço, só come e bebe durante um período durante do dia.

Este, é o Jejum “Joker”! Convêm muito bem a quem quer experimentar um primeiro Jejum, mas também para todas as pessoas ditas “frágeis”: as grávidas ou dando mama, os trabalhadores, as pessoa idosas, as pessoas muito fracas ou muito magras e as crianças.

Os trabalhadores

Pode ser difícil de fazer Jejum e de trabalhar ao mesmo tempo, ainda mais se for a primeira vez que experimenta. Pode haver reacções fortes, estados emocionais perturbados, ainda mais num contexto de concentração elevado onde o cérebro consome muito açúcar. Nesse caso aqui, o Jejum intermitente pode ser uma solução. Comece ao fim de semana, quando os constrangimentos são menores. Vai ver o boost de produção hormonal, vai ser muito bom para a sua concentração e produtividade.

As pessoas muito fracas ou muito magras.

Pode ser uma carência de nutrientes, mas também a uma carência de digestão e assimilação. Qual a melhor maneira de optimizar a digestão do que fazer menos refeições? É o princípio mesmo do Jejum intermitente. Vai melhorar o metabolismo e favorizar a secreção de hormônio de crescimento. Os órgãos digestivos vão receber mais sangue e enzimas pancreáticas, assim a bile vai ser economizada e mais disponível em caso de necessidade.

As mulheres grávidas e/ou amamentando

Para as mulheres grávidas, a regra de segurança é de dizer “nada de Jejum”. Principalmente nos três primeiros meses e em caso de antecedentes de insucesso. Mais uma vez, o Jejum intermitente pode ser bem-vindo. No entanto sendo um período onde o terreno hormonal é muito flutuante, há também períodos de muita fome, etc. Então se tentar um Jejum intermitente e que não conseguiu por isso tudo, não culpabilize.

Quanto às mulheres amamentando, muitas pensam que em caso de Jejum, não vai haver mais lactação. Os factos desmentem isso! Muitas mães que experimentaram 24 e às vezes 36 horas de Jejum, não tiveram ruptura de lactação. Ouve-se também dizer que as toxinas vão para o leite: é verdade! Também é o caso quando não se faz Jejum. Só que em período de Jejum, uma parte das toxinas são evacuadas pelos emontórios (órgãos que eliminam resíduos e toxinas).

Emontórios
São os órgãos que permitem ao organismo de eliminar as toxinas: fígado, os intestinos, a pele, os pulmões, o pâncreas e os rins. Durante um Jejum, estes órgãos são particularmente solicitados para eliminar as toxinas.

As pessoas idosas

O sistema adaptativo desgasta-se quando avançamos na idade. É por isso que o melhor Jejum para elas é o Jejum seco intermitente. Fazendo por exemplo, só uma refeição por dia. As pessoas idosas vão recuperar vários benefícios: um boost hormonal, um boost do metabolismo, uma melhor assimilação, uma melhor síntese proteica e uma secreção crescente do hormônio de crescença. Vai ajudar todo o sistema neuronal e prevenir o cérebro contra as patologias do tipo Alzheimer.

As crianças

Podem fazer Jejum? Fisiologicamente sim, principalmente com o Jejum intermitente. Só quero relembrar que do ponto biológico, o pequeno-almoço é uma aberração. O corpo não está pronto a digerir nesse momento. Mais vale dar às crianças uma banana e algumas tâmaras que poderão comer no recreio se tiverem fome. Mas, sempre respeitar este princípio absoluto: sempre propor, nada de imposição. Nas crianças, o Jejum intermitente vão reforçar o hormônio de crescimento e a circulação sanguínea. Vai fazer que estejam mais disponíveis e atentos de manhã, e permitir que trabalhem melhor.

Parar um Jejum: quando e como?

Quando?

Há duas maneiras de parar um Jejum: quando decidimos e quando o nosso corpo nos diz para o fazer. Estes são alguns sinais a vigiar durante o Jejum.

A arritmia cardíaca

Mesmo se acontece raramente, é a única reacção que deve realmente o alertar. Não estou a falar duma pequena aceleração cardíaca ou duma taquicardia, pode acontecer durante o Jejum. Quando o coração bate por todo lado, até parece que vai sair do peito, significa que o seu organismo chegou ao seu limite adaptativo. O vosso corpo, esta a dizer “já não posso mais”. A lógica diz que deveríamos parar a experiencia.  

Dores, tremores, dores de cabeça, vómitos, etc

São só sinais da limpeza em curso. Durante o Jejum, dois processos se iniciam: a desintoxicação (o corpo repõem em circulação produtos tóxicos que estavam em stock) e a eliminação (o corpo faz sair as toxinas para o exterior graças aos órgãos emontórios). Quando a desintoxicação é mais rápida que a eliminação, os emontórios estão saturados. Acontece então uma crise de eliminação. O que vai produzir sintomas desconfortáveis. Vómitos? É o fígado a limpar-se. Diarreias? É cólon. Dores de cabeça? São os intestinos. Durante um Jejum longo, acontece geralmente 3 fases de crises: entre o 3º e o 4º dia, entre o 7º e o 9º dia e depois o 12º dia. É muito desconfortável mas não é nada grave. Se a intensidade é muito forte para si, é você que fixa os limites. Mas lembre-se que são só sinais de limpeza que vão no bom sentido do melhor para si.

A língua volta a estar cor-de-rosa

Se está a fizer um Jejum longo, superior a uma semana, a sua língua vai ficar colorida e carregada. Quanto mais espesso for o depósito, melhor se está a decorrer a desintoxicação. Quando desaparece e que a língua volta ao seu estado inicial, quer dizer que o processo terminou. Pode parar o Jejum.

A fome volta

Como já vimos mais a cima, durante o Jejum temos um fenómeno de autofagia. O corpo vai buscar nos stocks de gordura o que precisa para alimentar as células em açúcar. Quando a fome volta quer dizer que o stock de gordura foi consumido. Pode terminar o Jejum. Se continuar vai entrar numa fase faminta. E ai já não é Jejum.

O medo

Pode ressenti-lo por causa de sintomas ou de reacções emocionais que não compreende, que não controla e não tem vontade de enfrentar. Mais vale parar o Jejum.

Uma solução para diminuir as crises de eliminação:
Se calhar vai se sentir frustrado por ter de parar prematuramente o Jejum porque as crises de eliminação são muito fortes. Nesse caso, faça uma cura com produtos de drenagem durante duas ou três semanas. Vai melhorar os seus emontórios e quando voltar ao Jejum, a eliminação será melhor, os sintomas serão certamente menos fortes. Também pode facilitar a eliminação em durante o Jejum de várias maneiras: lavamentos, sauna, cataplasmas de óleo de rícino em cima do fígado e dos rins, cataplasmas de Argila, etc.

Como?

Depois dum Jejum curto, não há precauções particulares, só bom senso. Recomendo de beber algo de mineralizado: um sumo verde, água de coco, plasma de Quinton diluída. Em contra partida não aconselho a fruta! Ainda menos depois dum Jejum longo: nesse momento esta em plena Cetose, quer dizer que o seu corpo está a retirar gordura para transforma-la em açúcar, se reintroduz açúcar, mesmo natural, vai cortar logo esse processo. De mais, vai atravessar um pico glicêmico e vai estar exposto a um risco de yoyo bulímico, clássico em caso começar com açúcar depois dum Jejum. Aconselho também de não recomeçar logo com três refeições por dia, recomece com uma refeição, á noite de preferência. Mas siga sobretudo o seu instinto e o ressentir.

A minha primeira vez

Não tem nenhuma regra absoluta, o que recomendo, é começar devagar: comece por pequenos Jejuns, intermitentes, secos. Comece a conhecer: conhecer-se a si próprio e as reacções do seu corpo.

Já está: vai começar o seu primeiro Jejum amanhã! O que se vai passar agora?

> Ao almoço e à noite, vai fazer refeições mais ligeiras, o menos de açúcar possível, para acelerar o processo de autofagia que vai começar durante o Jejum.
> Depois da refeição, esta noite, o seu corpo vai demorar algumas horas a digerir. O açúcar tirado da decomposição dos alimentos vai passar para o sangue.
> Amanhã de manhã, não vai tomar o pequeno-almoço. Se optar pelo Jejum seco, também não vai beber. Claro nada de café, etc.
> Por volta do meio-dia, o açúcar no sangue será completamente consumido, vai começar a receber os primeiros sinais de fome.
> O seu corpo vai então buscar no glicogénio, em stock no fígado, transformá-lo em glucose e assim continuar a alimentar as células durante algumas horas.
> Durante o dia, pode vir a ter dor de cabeça, cãibras de estômago ou outras. Não é agradável mas é bom sinal.
> Amanhã à noite o seu stock de glicogénio será vazio, não vai ter açúcar no sangue.
> O corpo vai começar a entrar em autofagia e transformar em açúcar o stock de gordura e os órgãos.

Conclusão
 
Espero que este pequeno conselho tenha permitido aumentar o seu nível de conhecimento sobre o Jejum. Mas espero muito mais que lhe tenha dado vontade de o praticar, viver esta festa do corpo que acontece quando lhe fazemos confiança e que o deixamos em descanso. Lembre-se: o melhor Jejum, é o que decidir fazer, ao seu ritmo e consoante os seus objectivos.

 

 
 
 
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